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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cidade Submersa

Com a tragédia marcada pelas chuvas do Rio, nada mais me resta a dizer. De qualquer forma, o Chico já disse tudo. Veja o lindo clip também que mostra o Rio de Janeiro. Em tempo: como alguém pode colocar a palavra ESCAFANDRISTA numa letra de música e dar métrica, melodia, ficar perfeito?
Assista o vídeo


Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você

(Futuros Amantes)

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